terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

SUICÍDIO AGRAVAMENTO DAS EXPIAÇÕES




Alcançam um fim objetivado aqueles que não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram caras, se suicidam na esperança de ir juntar-se-lhes além-túmulo?

Questão 956, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Muito diverso do que esperam é o resultado desse ato que colherão. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas afeições, dele se afastam por longo tempo, pois não é possível que Deus recompense um ato de covardia e o agravo que fazem com o duvidarem da sua Providência. Amargarão essa insanidade com aflições maiores do que as que pensaram abreviar e não terão para compensá-las a satisfação que esperavam.

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EUTANÁSIA





Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar logo, os seus sofrimentos apressando voluntariamente sua morte física?

Questão 953, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: É sempre culpado aquele que não aguarda o término que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que mau grado as aparências esse termo tenha chegado ao fim, e de que um socorro inesperado não venha no último momento?

A - Concebe-se que nas circunstâncias ordinárias o suicídio seja condenável, mas estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada por alguns instantes?

Resp: É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.

B – Quais nesse caso as consequências de tal ato?

Resp: Uma expiação proporcionada como sempre à gravidade da falta, e de acordo com as circunstâncias.

Questão 954 – Será condenável uma imprudência que compromete sem necessidade a vida física?

Resp: Não há culpabilidade em não havendo intenção ou consciência perfeita da prática do mal.

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

SUCÍDIO MORAL





Que sucede àquele que sacrifica a sua existência visando salvar a vida de outrem, ou ser útil aos seus semelhantes?

Questão 951, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Isso é sublime, conforme a intenção, e, em tal caso o sacrifício da vida não constitui suicídio. Porém, Deus se opõe a todo sacrifício inútil e não o pode ver de bom grado se tem o orgulho a manchá-lo. Só o desinteresse torna meritório o sacrifício, e não raro quem o faz guarda oculto um pensamento que lhe diminui valor aos olhos de Deus.

Todo sacrifício que o homem faça à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque resulta da prática da lei de caridade. Ora, sendo a vida o bem terreno a que maior apreço o homem tem, não comete atentado o que a ela renuncia pelo bem de seus semelhantes, assim cumpre um sacrifício. Mas, antes de fazê-lo deve refletir a seguinte questão: sobre sua vida, se ela não será mais útil do que sua morte.


Questão 952 – Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões, as quais ele sabia que lhe haveriam de apressar o fim, porém a que já não podia mais resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas?

Resp: É suicídio moral. Não percebeis que nesse caso o homem é duplamente culpado? Há nele então falta de coragem, e feridade acrescidas do esquecimento de Deus.

ASerá mais ou será menos culpado, do que aquele que tira a si mesmo a vida por um impulso de desespero?

Resp: É mais culpado, porque tem tempo de refletir sobre o seu suicídio. Naquele que o faz instantemente há muitas vezes uma espécie de desvairamento, que tem reflexo da loucura. O outro será muito mais punido, por isso que as penas são proporcionadas sempre à consciência que o culpado tem das faltas que comete.

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sábado, 4 de fevereiro de 2017

SUICÍDIO NÃO LEVA A PARAÍSO ALGUM, E SIM A UMA SITUAÇÃO DE SOFRIMENTOS ÍNTIMOS





Que pensar daquele que se suicida, na esperança de chegar mais depressa a uma vida melhor, ou como ele imagina um paraíso de descanso?

Questão 950, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Loucura!  Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois se matando retarda a sua entrada num Mundo melhor e terá que implorar à Providência Divina lhe seja permitido retornar para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa. Uma falta seja qual for jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

SUICÍDIO, AGRAVAMENTO DE SOFRIMENTOS






Pode ser considerado suicida aquele que, a braços com a maior penúria, se deixa morrer de fome?

Questão 947, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: É um suicídio, mas os que lhe foram causa ou que teriam podido impedi-lo são mais culpados do que ele, a quem a indulgência espera. Todavia, não penseis que seja totalmente absolvido, se lhe faltaram firmeza e perseverança e se não usou de toda a sua inteligência para sair da dificuldade. Aí dele, sobretudo, se o seu desespero nasce do orgulho. Isto é, se for quais aqueles em quem o orgulho anula os recursos da inteligência, que corariam de dever a existência ao trabalho de suas mãos e que preferem morrer de fome a renunciar ao que chamam “posição social”. Não haverá mil vezes mais grandeza e dignidade em lutar contra a adversidade, em afrontar a crítica de um mundo fútil e egoísta, que só tem boa-vontade para com aqueles a quem nada falta e que vos volta as costas assim que precisais dele? Sacrificar a vida à consideração desse mundo é estultícia, porquanto ele a isso nenhum apreço dá.

Questão 948 – É reprovável o suicídio que tem por causa o desespero daquele que procura escapar à vergonha de uma ação nociva?

Resp: O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma haverá duas. Quando se teve a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as consequências. Deus que julga pode conforme a causa abrandar os rigores de sua justiça.
Questão 949 – Será desculpável o suicídio que tenha por fim obstar a que a vergonha cai sobre os filhos, ou sobre a família?

Resp: O que assim procede não faz bem. Mas, como pensa que o faz é um efeito que subjuga em sua consciência, pois que é uma expiação que se impõe a si mesmo. Aquele que tira a si mesmo a existência física para fugir à vergonha de uma ação má, prova que dá mais apreço à consideração dos homens do que de Deus, visto que adentra a vida espiritual carregado de suas iniquidades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida corporal. Deus, geralmente, é menos inexorável do que os homens. Perdoa aos que sinceramente se arrependem e atende à reparação. O suicida nada repara, apenas agrava suas faltas diante da vida.

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