quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

SUPORTAR AS PROVAÇÕES COM ÂNIMO E FÉ EM DEUS





Que se deve pensar:
A) do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Insensatez! Uma ocupação útil certamente vai contrabalançar a ideia negativa de suicídio.  A criatura ao ser importunada pelas sugestões nocivas de suicídio deve buscar na movimentação do trabalho a utilidade para sua existência na Terra.

B) – E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções do mundo?

Resp: Pobres Espíritos que carecem de coragem para suportar as adversidades da existência! Esquecem-se de que Deus ajuda aos que sofrem enfrentando a labuta com ânimo e objetivo de vencer as suas provações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados!

C) - Os que hajam conduzido o desditoso a esse ato de desespero sofrerão as consequências de tal proceder?

Resp: Oh! esses,  deles! Responderão perante as Leis Naturais como por um assassínio.

Questão 945, 946 de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

DESGOSTO DA VIDA





De onde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis se apodera de certos indivíduos?

Questão 943, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Efeito da ociosidade, da ausência da busca por coisas edificantes para a mente, da falta de em Deus.

Para aquele que usa de suas faculdades intelectuais com fim útil de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida flui mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação quando obra com a finalidade da felicidade mais sólida e mais durável que o espera no porvir.

Questão 943 – Tem o homem o direito de dispor da sua vida?

Resp: Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário implica numa transgressão da lei natural divina.

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sábado, 7 de janeiro de 2017

TEMOR DA MORTE





Para muitas pessoas o temor da morte é uma causa de perplexidade. Donde lhes vem esse temor, tendo elas diante de si o futuro espiritual?

Questão 941, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Primeiro: falece-lhes fundamento para semelhante temor. Mas, que queres! Se procuram persuadi-las quando crianças, de que há um inferno eterno e um paraíso de descanso, e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na Natureza constitui pecado mortal para alma, e que já nasceram sob o jugo do pecado! Sucede então que, tornadas adultas, essas pessoas buscando a lógica do discernimento não podem admitir tal coisa e geralmente são impulsionada a se tornarem ateias, ou materialistas. São assim levadas a crer que, além da vida presente nada mais há. Quanto aos que persistiram nas crenças de infância, esses temem aquele fogo eterno que os queimará sem os consumir.

Ao justo nenhum temor inspira a morte porque com a fé, tem ele a certeza do futuro. A esperança fá-lo contar com uma vida melhor; e a caridade a cuja lei obedece lhe dá segurança de que no mundo para onde terá de ir, nenhum ser encontrará cujo olhar seja de temer.

O homem apegado às coisas carnais, e que é mais cativo à existência material, do que à vida espiritual. Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus desejos carnais. Sua alma constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da vida material, se conserva numa ansiedade e numa tortura constante. A morte o assusta porque ele duvida do futuro, e porque tem de deixar no mundo todas as suas afeições e esperanças.

O homem espiritual que se colocou acima das necessidades factícias criadas pelas paixões carnais, já neste mundo experimenta gozos interiores que o homem material desconhece. A moderação de seus desejos lhe dá ao espírito calma e serenidade. Ditoso pelo bem que faz, não há para ele desilusões, e as contrariedades se desfazem por sobre a alma, sem nenhum impressão angustiosa lhe causar.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

UNIÃO DE CASAL





Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os humanos, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se ver acolhido com indiferença e, até com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em aversão?

Questão 939, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Não compreendeis então que isso constitui um corretivo, se bem que passageiro? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com a pessoa amada, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material. Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la, Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a não ser duradouras, acabam os que as constituíram depois de se haverem estudado bem, e de bem se conhecerem por votar-se reciprocamente duradouro e terno amor porque assente na afeição. Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada ilusão material, o Espírito vê a realidade.

Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes os que julgavam amar-se com eterno amor, passam a rejeitar-se desde que a ilusão se desfaça.

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

INGRATIDÃO






Para pessoas sensíveis à fraternidade: as decepções oriundas da ingratidão e da fragilidade dos laços de amizade, não são também uma fonte de amarguras?

Questão 937, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Sim; porém, deve-se lastimar as pessoas ingratas e desleais, pois serão muito mais infelizes. A ingratidão é filha do egoísmo, e o egoísta se verá mais tarde com pessoas insensíveis, que lhe retribuirá com os mesmos desgostos. Lembrai-vos de todos os que hão feito mais bem do que vós, que fizeram muito mais do que vós pelo bem, e que tiveram por retribuição a ingratidão. Lembrai-vos de que o próprio Jesus, quando no mundo dos homens, foi injuriado e menosprezado, tratado de velhaco e impostor, e não vos surpreendeis de que o mesmo vos suceda. Seja o bem que houverdes feito a vossa recompensa na Terra e não atenteis no que dizem os que hão recebido os vossos benefícios. A ingratidão é uma prova para a vossa perseverança na prática do bem e ser-vos-á levada em conta, e os que forem ingratos serão tanto mais castigados, quanto maior lhe tenha sido a ingratidão.

Questão 938 – As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?

Resp: É errado pensar assim, porquanto o homem consciente do sentimento de fraternidade se sentirá sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido na existência material, será lembrado na vida espiritual, e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão.

A) – Mas, isso não impede que lhe ulcere o coração. Ora, dai poderá nascer a ideia de que seria mais feliz se fosse menos sensível?

Resp: Pode, se preferir a felicidade do egoísta – triste felicidade essa! Saiba, pois que os amigos ingratos que o abandonam não são dignos de sua amizade e que se enganou a respeito deles. Assim sendo, não há de que lamentar o tê-los perdido. Mais tarde achará outros amigos que saberão compreende-lo melhor. Lastimai os que usam para convosco de um procedimento que não tenhais merecido, pois bem triste se lhes pode apresentar o reverso da medalha. Não vos aflijais, porém, com isso; será o meio de vos situardes acima deles.

A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim as primícias da felicidade que o aguarda no Mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e harmonia. Desse gozo está excluído o egoísta.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

PERDA DE ENTES QUERIDOS





A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?

Questão 934, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre e representa uma prova ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.

Questão 935 – Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com além-túmulo?

Resp: Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova do que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação se isso fosse feito levianamente.

Questão 936 - Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam? 


Resp: O Espirito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra, mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque nessa dor excessiva ele falta de fé no futuro, e de confiança em Deus. E, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que choram a sua partida para o além.

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TORTURAS ÍNTIMAS QUE OPRIMEM A ALMA





Assim como, quase sempre, é o homem o causador de seus sofrimentos materiais, também o será de seus sofrimentos morais?

Questão 933, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Mais ainda, porque os sofrimentos materiais algumas vezes independem da vontade; mas o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade da avareza, a inveja doentia, o ciúme exagerado, todas as paixões numa palavra: são torturas que oprimem alma.

A inveja, o ciúme, o orgulho, o ódio... Felizes os que desconhecem estes vermes roedores do ser! Para aqueles que se entregam a essas amarguras não há calma e nem repouso possíveis. À sua frente como fantasmas que não lhe dão tréguas e o perseguem até durante o sono, se levantam os objetivos de sua cobiça, do seu ódio, do seu despeito, e que fazem a pessoa arder em contínua febre interior. Será essa uma situação desejável e não compreendeis que com as suas paixões o homem cria para si mesmo suplícios voluntários, tornando-se a Terra num purgatório de sofrimentos infernais.

De comum o homem só é infeliz pelo apego que liga às coisas deste mundo. Fazem-lhe a infelicidade a vaidade, a ambição, e a cobiça desiludidas. Se alçar o pensamento estabelecendo suas ideias fora do círculo acanhado da vida material, se elevar seus pensamentos para o infinito que é seu destino final, mesquinhas e pueril lhe parecerão as vicissitudes da humanidade; tal como é a tristeza da criança que se aflige pela perda de um brinquedo, que resumia a sua felicidade maior.  

Aquele que só ver felicidade na satisfação das paixões e dos apetites materiais é infeliz, desde que não os pode satisfazer. Referimos-nos ao homem civilizado, porquanto, o selvagem sendo mais limitadas as suas necessidades não tem os mesmos motivos de cobiça e de angústias morais, diversa é a sua maneira de ver as coisas na sua simplicidade. Como civilizado o homem raciocina sobre a sua infelicidade e a analisa, por isso é que esta o fere. Mas, também lhe é facultado raciocinar sobre os meios de obter consolação e de analisá-los. Essa consolação o homem a encontra no sentimento cristão, que lhe dá a esperança de melhor futuro, e também no Espiritismo que lhe descortina a certeza do porvir espiritual.

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domingo, 1 de janeiro de 2017

TERRA, MORADA DE PROVAÇÕES





Por que na sociedade humana são mais numerosas as classes sofredoras, do que as felizes?

Questão 931, de O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Nenhuma é perfeitamente feliz e o que jugais ser a felicidade muitas vezes oculta pungentes aflições. O sofrimento está por toda parte no planeta. Entretanto, para elucidar a esta pergunta, diremos que as classes a que chamais sofredoras são mais numerosas por ser a Terra lugar de expiação. Quando houver transformado em morada do bem e de Espíritos bons: o homem deixará de ser infeliz; e assim o orbe terrestre lhe será um paraíso celeste.

Questão 932 – Por que no mundo terrestre, tão amiúde a influencia dos maus sobrepuja a dos bons?

Resp: Por fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos; os bons são tímidos. Quando os bons quiserem, predominarão.

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