sexta-feira, 29 de abril de 2016

GUERRAS RELIGIOSAS






Que devemos pensar das chamadas guerras santas? O sentimento que impele os grupos fanáticos, tendo em vista agradar a Deus a exterminarem o maior número possível os que não partilham de suas crenças, poderá equiparar-se quanto à origem ao sentimento que outrora excitava os povos primitivos a sacrificarem seus semelhantes?

Questão 671 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Esses movimentos são impelidos pelos maus Espíritos e, fazendo guerra aos seus semelhantes infringe a vontade de Deus que orienta através da palavra do Cristo: "ame cada um o seu irmão como a si mesmo". Todas as religiões, ou, antes todos os povos dizem adorar um mesmo “Deus”, qualquer que seja o nome que lhe deem. Por que então há de um fazer guerra a outro, sob o fundamento de ser a religião deste diferente da sua, ou por não ter ainda atingido o grau de progresso dos povos cultos? Se são desculpáveis os povos de não crerem na palavra daquele que o Espírito Divino animava e que Deus enviou ao planeta Terra para despertar a humanidade da interação e fraternidade universal, sobretudo os que não o viram e não lhe testemunharam os atos - como pretenderdes que creiam nessa palavra de paz e amor, quando ides anunciá-la de espada em punho?  Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos por fazê-los conhecer a doutrina moral do Salvador, mediante a persuasão e com brandura, e nunca a ferro e fogo. Em vossa maioria não acreditais nas comunicações espirituais do bem que as inteligências incorpóreas têm com determinados seres humanos; como quereríeis que estranhos acreditassem na vossa palavra, quando desmentis com os atos a doutrina que pregais?

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

SACRIFÍCIOS A DEUS






Remonta a mais alta antiguidade o hábito dos sacríficos humanos. Como se explica que o homem tenha sido lavado a crer que tais coisas pudessem agradar a Deus?

Questão 669 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Primeiramente, porque não compreendia Deus como sendo a fonte de amor e bondade. Nos povos primitivos a matéria sobrepuja o espírito; eles se entregam aos instintos do animal selvagem. Por isso é que em geral são cruéis; é que neles o senso moral ainda não se acha desenvolvido. Em segundo lugar, é natural que os homens primitivos acreditassem que o ato de imolarem uma criatura animada tinha muito mais valor aos olhos de Deus, do que um objeto inerte. Foi isto que os levou a imolarem primeiramente animais e, mais tarde seres humanos. De conformidade com a falsa crença que possuíam, pensavam que o valor do sacrifício era proporcional à importância da vítima. Na existência material como geralmente os homens praticam, quando oferecem a alguém um presente escolhem sempre de tanto maior valor, quanto mais afeto e consideração querem testemunhar a esse alguém. Assim também acontecia com relação à crença de agradar a Deus, entre os povos primitivos.


Considerai que os sacrifícios de seres viventes se deram com a maioria dos povos primitivos. Com o passar dos tempos os homens abusaram dessas práticas e imolavam seus inimigos comuns, e mesmo seus inimigos particulares, até mesmo crianças e moças virgens. Deus, entretanto, nunca exigiu esses cultos de sacríficos nem de seres humanos e nem tampouco de animais. Não há como imaginar, com lucidez, que se possa prestar culto ao Criador de todos os seres mediante a destruição brutal de suas criaturas.
Questão 670 – Dar-se-á em épocas remotas que alguma vez possam ter sido agradáveis a Deus os sacrifícios de seres humanos, se praticados com piedosa intenção?


Resp: Não; pois sendo ignorantes os homens e imperfeitas as suas relações sociais, natural era que supusessem praticar ato louvável imolando seus semelhantes. À proporção que se foram melhorando com a evolução, os homens tiverem que reconhecer o erro em que laboravam e reprovar tais sacrifícios com que não podiam conformar-se às ideias de justiça social.  

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terça-feira, 26 de abril de 2016

IDEIAS POLITEÍSTAS






Tendo-se produzido em todos os tempos, e sendo conhecidos desde as primeiras idades do mundo, não terão os fenômenos espirituais contribuídos para difusão da crença na pluralidade dos deuses?

Questão 668 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Sem dúvida, porquanto, chamando “deus” a tudo o que era sobre-humano, os homens do passado tinham por deuses os Espíritos. Daí originou-se que, quando um homem pelas suas ações, pelo seu gênio fora do comum, ou por um poder oculto que a massa popular não lograva compreender, e se distinguia assim das demais pessoas de sua época, faziam desse indivíduo um “deus” e por sua morte lhe rendiam culto, vide questão 603 no Livro dos Espíritos que menciona: “os Espíritos eram tidos como deuses para os povos das civilizações passadas“ - verificar também na Bíblia sagrada, passagem no Antigo Testamento, no livro 1 Samuel 28. 13 onde narra a consulta do rei Saul a uma médium da região de En Dor, que lhe descreve a presença espiritual do profeta Samuel (já falecido) - "vejo deuses que sobem da terra"


Comentários
A palavra "deus" tinha entre os povos antigos acepção muito ampla, era uma qualificação genérica que se empregava a todo ser existente fora das condições da compreensão comum. Não indicava nesses tempos antigos como presentemente significa, na atualidade, uma personificação única do Senhor da Natureza, o Criador de todos os seres e de todas as coisas - o Pai Celestial, o Supremo Arquiteto do Universo, o Todo Poderoso Espírito e Vida que dá origem e sustentação a todo Cosmo. E, por conseguinte, tendo as manifestações espirituais revelados as existências de seres incorpóreos e invisíveis ao olhar humano a atuarem como potências da Natureza, a esses seres deram os povos antigos o nome de "deuses", assim como atualmente lhes chamamos de Espíritos.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

POLITEISMO






Por que razão a crença politeísta, não obstante ser falsa, é uma das mais antigas e espalhadas no mundo antigo?

Questão 667 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: A concepção de um Deus único não poderia existir no homem senão como resultado do desenvolvimento de suas ideias. Incapaz pela sua ignorância de conceber um ser imaterial sem forma determinada atuando sobre a matéria, conferiu-lhe o homem atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era para o homem uma "divindade". Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potência sobrenatural. Daí a crer em tantas potências distintas quantos os efeitos que observava. Em todos os tempos, porém, houve homens instruídos que compreenderam ser impossível a existência desses poderes múltiplos a governarem o mundo sem unidade e direção superior, e que, em consequência se elevaram à concepção de um Deus único.

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domingo, 24 de abril de 2016

ORAÇÃO AOS ESPÍRITOS DO SENHOR



Pode-se orar, pedindo auxílio, aos bons Espíritos?

Questão 666 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Sim; pode-se orar aos bons Espíritos como sendo os Mensageiros de Deus e os executores de suas vontades. O poder dos bons Espíritos está em relação com a superioridade que tenham alcançado na escala da vida e deriva sempre do Senhor de todas as coisas (*), sem cuja permissão nada se faz. Eis porque as preces que se lhes dirigem só são eficazes, se bem aceitas por Deus.

(*) Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do Alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudança e nem sombra de variação – Tiago 1. 17 Bíblia sagrada
Deus atende às criaturas, através das criaturas do livro O Espírito da Verdade, capítulo 13, tema Ação da Prece, psicografia Francisco Cândido Xavier

Até mesmo Jesus, no Monte das Oliveiras, no momento crucial que antecede ao seu calvário, ora ao Pai pedindo-lhe forças... Apareceu-lhe um Anjo do Céu e o conforta /  Lucas 22. 39 - 43 Bíblia sagrada

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ORAÇÃO INTERCESSÓRIA







Que se deve pensar da opinião dos que rejeitam a prece em favor dos mortos, por não se achar prescrita de forma objetiva no Evangelho?

Questão 665 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Aos homens orientou Jesus: Amai-vos uns aos outros. Esta recomendação contém a fórmula de empregar o homem todos os meios possíveis para testemunhar aos outros homens afeição fraterna, sem haver entrado em minúcias quanto à maneira de atingir essa finalidade. Certo é que, nada pode fazer que o Criador, imagem da justiça perfeita, deixe de aplicá-la a todas as ações do Espirito; não menos certo é que, a prece que dirigis à Providência Divina por aquele que vos inspira afeição constitui para esse irmão um testemunho de que dele vos lembrais, testemunho que forçosamente contribuirá para lhe suavizar os sofrimentos no Além, e dessa maneira consolá-lo em suas angústias. Desde que ele manifeste o mais ligeiro arrependimento para só então ser socorrido. Nunca, porém, será deixado na ignorância de que uma alma simpática com ele se preocupou. Ao contrário, será deixado na doce crença de que a intercessão dessa alma saudosa lhe foi útil. Dai resulta necessariamente de sua parte um sentimento de gratidão e afeto pelo que lhe deu essa prova de amizade, ou de piedade. Em consequência crescerá num e noutro reciprocamente o amor que o Cristo recomendava aos homens. Ambos, pois, se fizeram assim obedientes à lei de amor e de união de todos os seres, lei divina universal, de que resultará a unidade objetiva e finalidade do Espírito imortal.

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sexta-feira, 22 de abril de 2016

ORAÇÃO PELOS MORTOS





Será útil que oremos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores? E, neste caso, como podem as nossas preces proporcionar alívio e abreviar-lhes os sofrimentos? Têm elas o poder de abrandar a Justiça de Deus?

Questão 664- de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a Alma por quem se ora experimenta alivio, porque recebe assim um testemunho do interesse que inspira aquele que por ela exora e também porque o sofredor sente sempre um refrigério, quando encontra Almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora concita o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a aflição; se, por sua parte ele secunda a prece com boa vontade. O desejo de melhorar-se despertado pela prece atrai para junto do Espirito sofredor outros Espíritos melhores que o irão esclarecer, consolar e dar-lhe esperanças. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas, mostrando-vos desse modo que negligentes vos tornaríeis, se não fizésseis o mesmo pelos que mais necessitam das vossas preces.
comentários: 
O ato de se fazer prece em favor das almas de familiares já trespassadas para o Além é um costume dos povos primitivos, até os primeiros cristãos dos tempos iniciais do cristianismo o fizeram, conforme notifica o apóstolo Paulo, na sua primeira epístola aos Coríntios 15. 29 “Que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?” 
Jesus na sua gloriosa missão de redenção - “anunciou a sua boa nova também aos mortos para que, na verdade fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espirito (I Pedro 4. 6)” – Esses mortos eram os espíritos que formavam a coletividade de almas sofredoras no Além, e que na dimensão do mundo espiritual jaziam presos em remorsos e expiações, os quais, noutros tempos, em outras gerações, foram rebeldes à longanimidade de Deus (I Pedro 3. 18 – 20)

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PRECE E ATITUDE






Pode as preces que por nós mesmos realizamos mudar a natureza das nossas provas e desviar-lhes o curso?

Questão 663 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: As vossas provas estão nas mãos de Deus e algumas existem que têm de ser suportadas até o fim; mas Deus sempre leva em conta a resignação. A prece traz para junto de vós os bons Espíritos, dando-vos estes a força de suportá-las corajosamente, e assim menos rudes as provas vos hão de parecer. Temos dito que a prece nunca é inútil, quando bem sentida e pronunciada, porque fortalece aquele que ora, o que já constitui grande resultado. Ajuda-te a ti mesmo e o Céu te ajudará sempre. Demais não é possível que Deus mude a ordem da natureza ao sabor de cada um, porquanto o que é do vosso ponto de vista mesquinho e da vossa vida passageira, vos parecer um grande mal, é quase sempre um grande bem na ordem geral do Universo. Além disso, de quantos males não se constitui o homem o próprio autor, pela sua imprevidência ou pelas suas faltas? Ele é punido naquilo em que ele mesmo pecou. Todavia as súplicas justas são atendidas mais vezes do que supondes. Julgais de ordinário, que Deus não vos ouviu, porque não fez a vosso favor um milagre, enquanto que vos assiste por meios tão naturais que vos parecem obra do acaso, ou da força das coisas. Muitas vezes também, as mais das vezes mesmo, Deus vos sugere a ideia que vos fará sair da dificuldade pelo vosso próprio esforço.

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quinta-feira, 21 de abril de 2016

ORAÇÃO POR ALGUÉM






Pode-se com utilidade orar por alguma pessoa?

Questão 662 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: O Espírito de quem ora atua pela sua própria vontade de praticar o bem. E atrai a si, mediante a prece, o concurso dos bons Espíritos e estes se associam ao bem que deseje fazer.
Comentários:

O pensamento e a vontade representam em nós um poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A prece que se faça a outra pessoa é um ato dessa vontade. Se for adente e sincera pode chamar em auxílio por quem oramos os bons Espíritos que lhe virão sugerir bons pensamentos e dar a força de que necessitem seu corpo, sua mente e sua alma. Mas, ainda aqui a prece do coração é tudo, a dos lábios nada influencia.

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quarta-feira, 20 de abril de 2016

ORAÇÃO E PENITÊNCIA






Poderemos utilmente pedir em nossas orações que Deus perdoe as nossas faltas?

Questão 661 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Deus sabe discernir o bem do mal. A prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus pede perdão de suas faltas só obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras.


  Comentários:     

Deus não endossa a irresponsabilidade (Gálatas 6. 7 Bíblia sagrada); e não tem o culpado por inocente (Êxodo 34. 7 Bíblia sagrada); por isso em qualquer pedido de perdão de faltas, urge mudança de atitude para não ficar reincidindo nessas faltas, criando assim um círculo vicioso; e sim vencê-las com a superação do esforço educativo, porque somente o amor fraterno cobre os inúmeros pecados da criatura (I Pedro 4. 8). Muitas de nossas faltas as cometemos contra nossos semelhantes, e desta forma infringimos a Lei de harmonia na Natureza; por isso é útil em qualquer pedido de perdão à Providência Divina fazermos um exame de consciência e perdoarmos do intimo também os nossos semelhantes, que casualmente ou, intencionalmente nos ofenderam buscando a reconciliação fraterna com atitudes saudáveis e boas ações, para que possamos na mesma lei de solidariedade universal as nossas faltas serem perdoadas pelo Criador, o nosso Pai Celestial – vide ensinamento de Jesus em Mateus 6. 14-15

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terça-feira, 19 de abril de 2016

ORAR COM FÉ E BONS SENTIMENTOS






A prece torna melhor o ser humano?

Questão 660 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Sim, porquanto, aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia o auxilio dos bons Espíritos para assisti-lo mentalmente. É este um socorro que jamais lhe é negado quando pedido com sinceridade.

A)Como é que certas pessoas que oram muito são, não, obstante, de mau caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência e indulgência, e até algumas vezes viciosas?

Resp: O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para os seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego do tempo nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia em tais casos não é do remédio, sim da maneira por que aplicam.

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

A ORAÇÃO







Agrada a Deus a prece?

Questão 658 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: A prece é sempre agradável a Deus quando ditada pelo coração, pois, para o Criador a intenção é tudo. Assim, preferível é a prece do íntimo do ser à prece lida de cor, por muito bela que seja e pronunciada mais com os lábios do que com o coração. Agrada a Deus a prece quando dita com fé, com fervor, e sinceridade. Mas, não creiais que o toque a do homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que signifique, de sua parte, um ato de sincero arrependimento e de verdadeira humildade.

Questão 659 – Qual o caráter geral da prece?

Resp: A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele; A três coisas podemos nos propor por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.

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sábado, 16 de abril de 2016

VIDA CONTEMPLATIVA







Perante Deus: tem algum mérito os que se consagram somente à vida contemplativa, uma vez que nenhum mal faz e só em Deus pensam?

Questão 657 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Não; porquanto, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem e são inúteis. Demais não fazer o bem já é um desmazelo. Deus quer que o homem pense nele, mas não quer que só nele pense sem ser útil, pois que lhe impôs deveres a cumprir na Terra, dando-lhe uma existência que interage socialmente. Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação, se isolando da sociedade, nada faz de meritório aos olhos de Deus, porque vive uma vida toda pessoal e inútil à humanidade e Deus lhe pedirá conta do bem que não houver realizado, vide questão nr 642ao homem cumpre fazer o bem no  limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja consequência de não haver praticado o bem.

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FORMA DE ADORAÇÃO






Merece censura aquele que pratica uma religião em que não crê do fundo d’alma, fazendo-o apenas pelo respeito humano e para não escandalizar os que pensam de modo diverso?

Questão 655 - de “O Livro dos Espíritos, Allan Kardec”

Os Espíritos esclareceram:

Resp: Nisto como em muitas outras coisas a intenção constitui a regra. Não procede mal aquele que, assim fazendo só tenha em vista respeitar as crenças de outrem. Procede melhor do que uma pessoa que ridiculariza porque então falta à caridade. Aquele, porém, que a pratique por interesse e por ambição se torna desprezível aos olhos de Deus e dos homens. A Deus não podem agradar as pessoas que fingem humilhar-se diante do Poder Divino tão somente para granjear o aplauso dos homens.

Questão 656 – A adoração individual será preferível a adoração em  comum?

Resp: Reunidos pela comunhão dos pensamentos e dos sentimentos mais força têm os grupos de pessoas para atrair a si os bons Espíritos. O mesmo se dá quando se reúnem para adorar a Deus. Não creias, todavia, que menos valiosa seja a adoração particular, pois que cada um pode adorar a Deus pensando no Ser Supremo com a força criadora da mente.

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